CRÉDITO CARO E DIFÍCIL ATRAPALHA CRESCIMENTO

 

FINANCIAMENTO NO BRASIL: DIFÍCIL E CARO

O atual contexto da economia brasileira sugere um esgotamento do modelo tradicional de financiamento ao desenvolvimento brasileiro, fortemente baseado na disponibilidade de crédito público. É preciso um novo arranjo entre financiamento público e privado ao desenvolvimento.

CRÉDITO, FINANCIMENTO, EMPREENDER


EMPREENDEDORISMO E CRÉDITO EMPRESARIAL

O crédito empresarial exerce um papel fundamental para o desenvolvimento do ambiente de negócios de um país. Por meio deste processo, organizações de todos os portes podem investir em suas estratégias de expansão, fortalecer suas equipes, impulsionar movimentos de digitalização, de aquisição de maquinário e, inclusive, reforçar seus caixas, se preparando para eventuais intempéries do mercado ou momentos de maior demanda de capital de giro. (Loara)

O cenário geral do crédito no Brasil não é bom para negócios de pequeno porte, pois estes enfrentam uma dificuldade considerável em ter acesso a empréstimos de qualidade e com condições que se adequem ao perfil financeiro da empresa.

EMPREENDEDORISMO E CRÉDITO EMPRESARIAL

EMPRÉSTIMO EMPRESARIAL

MICROS E PEQUENAS EMPRESAS: CRÉDITO DIFÍCIL 

Empresas brasileiras adiam investimentos, deixam de criar empregos e até recusam pedidos de clientes porque enfrentam obstáculos para obter financiamento.

                          MICROS E PEQUENAS EMPRESAS: CRÉDITO DIFÍCIL

EMPREENDEDORISMO E O ACESSO AO CRÉDITO

A dificuldade de acesso e o alto custo do crédito no Brasil inviabilizam projetos e comprometem o sucesso das empresas e o crescimento do país. 

Os grandes bancos ainda têm resistência em liberar linhas de crédito para as pequenas empresas. Em parte, esse contexto se explica pela dificuldade das MPEs em apresentar garantias de alta liquidez ou mesmo por possuírem um baixo score de crédito, dentre outros pontos, o fato é que as organizações financeiras atribuem um potencial alto para a tomada de crédito das MPEs.

EMPREENDEDOR E O ACESSO AO CRÉDITO

Foi depois das frustrações com pedidos de empréstimos para investimentos que o empresário Alexandre Costa Moreira, diretor da Softway, revisou planos de expansão dos negócios e de contratação de empregados.

 “Poderia ter gerado três vezes mais empregos se tivesse conseguido os empréstimos e feito os investimentos como estava planejado inicialmente”, afirma Moreira. 

Instalada em Brasília há 27 anos, a Softway emprega 30 pessoas e desenvolve softwares e sistemas de gestão empresarial. Em determinada ocasião a empresa buscou um financiamento do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO) para construir a nova sede no terreno adquirido com incentivos Pró-DF no Distrito Industrial Bernardo Sayão, em Brasília. 

“Juntamos os documentos, tínhamos as garantias exigidas. Depois de quatro meses, o banco avisou que as regras tinham mudado. Recomeçamos o processo. Um ano se passou e recebemos a resposta sobre o pedido”, lembra Moreira.

BUROCRACIA E GARANTIAS REAIS

BUROCRACIA E GARANTIAS REAIS

EXCESSO DE BUROCRACIA

O sentimento do diretor da Softway é o mesmo dos demais empresários brasileiros. A pesquisa Crédito de Curto e Longo Prazos, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que as taxas de juros elevadas, as exigências de garantias reais e a burocracia são os principais obstáculos enfrentados pelos empresários que precisam de crédito de longo prazo no Brasil. “O difícil acesso e o elevado custo do capital são dois grandes entraves ao crescimento e ao desenvolvimento da indústria brasileira”, afirma a pesquisa, que ouviu 1.770 empresas industriais de todo o país em abril deste ano.

CRÉDITO E FINANCIOMENTO, MPES

A informação que passam em um dia já não vale ou muda no outro. A confusão é grande”, afirma Juliana, sócia e responsável pela área de marketing da Serrana Embalagens. A indústria, com 20 anos de atuação no mercado, emprega 21 pessoas e produz sacarias e embalagens de grande porte para grãos, minerais e outros produtos no município de Serra, no Espírito Santo. 

“Sem financiamento, deixamos de investir em tecnologia, abrimos mão de patentear inovações, de desenvolver produtos novos e de treinar a equipe”, conta Juliana. “Nosso produto começou a ficar com custo mais elevado do que o valor de mercado. Tivemos que abrir mão da margem de lucro para nos manter no mercado”, afirma a empresária. 

Na avaliação da CNI, o Brasil só crescerá de forma sustentável se adequar o custo financeiro do investimento à rentabilidade dos projetos empresariais.





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